Na véspera de São João, dia 23, os (as) profissionais enfermeiros(as) das redes públicas, privada e filantrópica de Sergipe, participaram de uma assembleia geral, para deliberar a adesão à paralisação nacional da enfermagem no dia 29, como forma de protesto em defesa do piso nacional.
Realizada na sede do Seese, a assembleia esclareceu todo o trâmite em que a Lei 14.434/2022 vem enfrentando no Supremo Tribunal Federal (STF); a liberação dos recursos federais para os Estados e Municípios e o não cumprimento do pagamento do piso salarial.
Na oportunidade, os(as) trabalhadores(as) relataram a insatisfação e indignação pelo não reconhecimento e como vem sendo tratados pelo poder público. É importante ressaltar que essa classe vem sofrendo psicologicamente, desde que a lei do piso salarial foi judicializada junto ao STF, cuja maioria dos ministros tem votado pelo não cumprimento da Legislação em sua integralidade.
“Essa situação é extremamente complexa. Há uma decepção dos trabalhadores por causa dessa situação junto ao STF. Os votos dos ministros Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, Roberto Barroso e Gilmar Mendes prejudicam os trabalhadores por desvirtuar a lei sancionada pela Presidência da República. Mesmo com o cumprimento do repasse de incentivos aos gestores públicos e filantrópicos, até o momento não há a efetividade do pagamento do piso a classe trabalhadora”, disse Shirley Morales, presidenta do Seese.
Dessa forma, os(as) enfermeiros(as) presentes na assembleia, que contou com a participação do diretor da ABEn/SE, Denisson Nascimento, deliberaram a adesão à mobilização e paralisação nacional no dia 29 de junho. As informações da mobilização serão divulgadas em breve.
É importante que a categoria use suas redes sociais para marcar os ministros do STF para que nos próximos votos eles sejam favoráveis à Enfermagem brasileira. A diretoria requisitou também que os trabalhadores repassem os informes para seus colegas de trabalho para uma maior adesão à paralisação.