OS NÚCLEOS

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Apesar de a tecnologia avançar com enorme velocidade, o fato é que os criminosos estão com táticas cada vez mais ousadas para atacar suas vítimas. A facilidade de poder fazer uma compra com um clique também é uma oportunidade para criminosos de todos os tipos atacarem.

Com consultoria da Recovery, empresa do Grupo Itaú e especialista em recuperação de crédito, reunimos os 10 tipos de golpes mais comuns aplicados no mercado e como se proteger para evitar ser enganado.

1. Golpe do WhatsApp 

Esse talvez seja o golpe mais comum do momento e começa com a clonagem da conta do WhatsApp. Depois de conseguir seu número de telefone, os bandidos tentam cadastrar a sua conta de WhatsApp no aparelho deles. Sempre que tentam fazer, o aplicativo envia automaticamente um SMS com um código de segurança para confirmar a autenticidade da operação. 

Para ter acesso a esse código, os criminosos mandam uma mensagem a você fingindo ser do SAC de alguma empresa com boa reputação solicitando a informação. É comum dizer que se trata de uma atualização ou confirmação de cadastro e que, por isso, precisam do código de confirmação. 

Com o código de confirmação em mãos, os criminosos conseguem clonar a conta e começam a pedir dinheiro emprestado para os seus contatos.

A forma de se evitar esse tipo de fraude é bem simples, mas passa despercebida da maioria das pessoas: cheque sempre se o número que entrou em contato com você de fato pertence à empresa que ele diz representar. 

Também é interessante configurar a verificação em duas etapas: abra o aplicativo e clique em “conta”, depois em “confirmação em duas etapas”. Ativando esta opção, você diminui as chances de os golpistas conseguirem clonar o seu número. 

2. Golpe do boleto falso 

Esse é um golpe mais antigo, mas ainda muito usado. Os criminosos enviam um boleto adulterado através de e-mail, SMS ou Whatsapp. O boleto é bem elaborado para parecer legítimo, gealmente com uma conta de operadora de telefonia ou de um plano de saúde. Mas o dinheiro vai para os criminosos.

As maiores vítimas desse tipo de golpe são pessoas idosas ou endividadas, pois os boletos reproduzem com fidelidade o documento original de um plano de saúde ou de uma recuperadora de crédito, por exemplo.

Aqui a dica é conferir as informações no próprio boleto, como nome e CNPJ do beneficiário. Por exemplo: os três primeiros dígitos do código de barras correspondem ao código do banco responsável pela emissão do boleto. Se o banco que o emitiu for o Itaú, o código de barras necessariamente deve começar com 341. 

3. Golpe da falsa central de atendimento  

Esse é um dos golpes mais elaborados do momento. Os criminosos entram em contato fingindo ser um funcionário de um banco ou outra empresa da qual você é cliente. Ele informa que sua conta foi invadida ou clonada e, a partir daí, começa a pedir dados pessoais e bancários para resolver o problema. 

A partir daí, a sofisticação do golpe o torna legítimo mesmo para pessoas mais atentas. Eles pedem, por exemplo, para você ligar de um telefone fixo para a central de atendimento do banco para confirmar que a ligação é verdadeira. Só que a linha já está interceptada e seus dados serão roubados.

Para evitar esse tipo de roubo, a primeira dica é jamais fornecer informações financeiras ou pessoais relevantes por telefone. Bancos e empresas sérias jamais irão ligar para pedir senhas ou o número de seu cartão. 

4. Golpe do link falso ou phishing 

Esse é um dos golpes mais usados no Whatsapp. Os fraudadores enviam mensagens via WhatsApp, e-mail ou redes sociais que induzem a pessoa a clicar em links que, uma vez acessados, instalam pequenos aplicativos para captura de dados de seu computador ou celular.  

A dica aqui é a mesma repetida há anos contra vírus de computador: nunca clicar em links, anexos de e-mails ou mensagens que receber de destinatários desconhecidos. Muitas vezes a mensagem está disfarçada de uma falsa promoção, com um nome de remetente que parece real ― muitas vezes apenas uma letra é trocada, e isso já identifica que se trata de uma fraude.

5. Golpe do falso motoboy 

Tudo começa com uma ligação dizendo que seu cartão foi clonado e pedindo para você destruir o cartão sem danificar o chip. Um motoboy então irá ao seu endereço retirar o cartão destruído. Mas se o chip não foi danificado, o bandido vai usá-lo para roubar o dinheiro da vítima.

Esse golpe só funciona com pessoas distraídas, pois os bancos jamais pedem senha por telefone e muito menos mandam motoboys para retirar cartão destruído. 

6. Golpe do falso leilão 

Leilões sempre trazem oportunidade de comprar algo com preço abaixo de mercado. O problema é que os criminosos criam sites fakes com leilões inexistentes. Depois que você fizer o pagamento ―geralmente através de um Pix ―, os bandidos desaparecem.

7. Golpe dos cartões trocados 

Esse é golpe mais complicado de detectar, pois nesse caso o criminoso é funcionário de uma loja ou de um posto de combustível, por exemplo. A açãopoe ser feita de duas formas: olhando a senha enquanto você digita ou trocando o cartão na hora de devolvê-lo ao cliente.

A dica é estar atento na hora de digitar a senha e sempre conferir se é o seu cartão que foi devolvido.

8. Golpe do delivery

Infelizmente, esse golpe se popularizou demais com a entrega de refeições, lanches ou pizzas. Funciona assim: no momento da entrega, o golpista fornece uma maquininha com o visor danificado ou a posiciona de maneira que você não consiga enxergar o valor digitado. Em vez do preço correto pelo produto, o valor que sairá da sua conta, caso você não perceba o truque, será muito maior.

Aqui a dica e jamais aceitar pagamento em maquininhas danificadas e sempre conferir o valor que aparece no visor. Outra sugestão é usar um app que já registra o cartão, como o iFood, ou pagar com Pix contatando diretamente a empresa.

9. Golpe do celular 

Ainda que tenham políticos que acham um absurdo alguém ser preso por roubar um celular, o fato é que os criminosos estão muito atuantes nessa área, pois após o roubo eles podem conseguir dados salvos em seu dispositivo, acessar suas redes sociais e aplicativos de banco. 

A dica aqui é jamais usar o recurso “lembrar/salvar senha” em sites ou aplicativos, especialmente bancários. Jamais anote dados relevantes ou senhas no bloco de notas de seu dispositivo. Além disso, se disponíveis, utilize os recursos de biometria ou de reconhecimento facial para desbloqueio da tela do seu celular.  

10. Golpe das senhas 

Para que o criminoso acesse sua conta bancária, ele precisa de login e senha. Por isso, existem diversos golpes e truques para tentar ober sua senha. Por isso, a dica é antiga: jamais use a mesma senha para diversos serviços diferentes, guarde-as com o máximo de cuidado, nunca as escreva em papéis ou no bloco de notas de celulares e computadores.

Outra sugestão é sempre usar um gerenciador de senhas seguro, como o BitWarden, que é gratuito, tem senha mestra e fator de dupla autenticação.

 

 

Fonte: https://www.terra.com.br/economia/dinheiro-em-dia/

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