O Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa) promoveu, nesta terça-feira, uma mobilização da categoria de 24h, com ato público das 7h às 10h, na frente da Assembleia Legislativa, a fim de repudiar a liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, de suspender o piso salarial nacional da enfermagem. O jurista deu prazo de 60 dias para que entes públicos e privados da área de saúde informem o impacto financeiro do piso.
Diante deste cenário os profissionais da saúde filiados ao Sintasa decidiram em assembleia a realizada desta mobilização. Os servidores se reuniram na frente da Alese e fizeram uma manifestação pública e depois uma caminhada pelas ruas do centro cidade para conscientizar a população da situação da categoria. No final, retornaram à frente da Alese, realizaram uma assembleia extraordinária e deliberaram a realização de uma paralisação de toda enfermagem, respeitando o percentual limite da lei, para o dia 21 de setembro, com horário e local a ser divulgado do ato público.
Durante a mobilização desta terça-feira houve a participação dos enfermeiros e do Sindicato dos Enfermeiros de Sergipe (Seese) que juntou ao ato para que a categoria fique mais forte.
“Esta paralisação do dia 21 será oficialmente em conjunto. Durante o resto da semana vamos nos reunir entre os sindicato para decidir o melhor local. A categoria da enfermagem foi a que mais trabalhou na pandemia mesmo com todas as limitações da jornada de trabalho. Por isso, tem que ser sempre valorizada. Vale ressaltar ainda que piso salarial é lei. E tem que ser cumprido. Por isso, todos os trabalhadores da saúde do nível médio estão convocados para esta paralisação”, disse o presidente do Sintasa, Augusto Couto, se referindo a Lei 14.434, sancionada pelo Congresso, no dia 4 de agosto deste ano.
Participaram da mobilização também os diretores Adaílton dos Santos, Maria de Lourdes, Maria Auxiliadora e o gerente-executivo, Janderson Alves.