Nos dias 26 e 27 de agosto, as professoras e professores da Rede Estadual de Ensino de Sergipe irão paralisar suas atividades em uma mobilização que promete chamar a atenção em todo o estado. A paralisação, organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (SINTESE), será marcada por intervenções e atos públicos que ocorrerão em diversas localidades, reforçando a luta por melhores condições de trabalho e valorização profissional.
No dia 26 de agosto, as ações começam logo cedo, às 6h da manhã, com uma panfletagem em três dos principais terminais de integração de Aracaju e região metropolitana: Mercado, Maracaju e Marcos Freire 2. Esses atos têm o objetivo de conscientizar a população sobre as demandas dos educadores e mostrar a importância da união de todos nesta luta.
Simultaneamente, outras atividades estão programadas para acontecer em várias cidades do interior do estado. Os municípios de Lagarto, Nossa Senhora da Glória, Itabaiana, Propriá, Estância e Maruim serão palcos de intervenções e manifestações, todas elas unificadas em prol de uma causa comum: a valorização do magistério sergipano.
O dia 27 de agosto será igualmente intenso. A partir das 8h, os professores se reunirão em frente ao Sergipe Previdência, na Praça General Valadão, em Aracaju. De lá, os manifestantes seguirão em caminhada pelo Centro da capital, distribuindo panfletos e conversando com a população. A manifestação será finalizada com um ato em frente ao Tribunal de Justiça de Sergipe.
Roberto Silva, presidente do SINTESE, convoca todos os profissionais da Rede Estadual a se unirem em mais uma demonstração de força e determinação. Ele reforça que a luta não pode parar diante das adversidades impostas pelo governo estadual. “O governador Fábio Mitidieri tenta nos enfraquecer, nos fazer desistir, mas a palavra desistir não existe no nosso dicionário. Governador que desvaloriza professor quer nosso luto; a resposta é nossa luta”, afirma Silva.
Este movimento visa não só a conquista de melhores condições de trabalho, mas também a defesa da educação pública de qualidade, que só é possível com professores valorizados e respeitados.