COMUNICADO SINTESE:
Nos dias 22, 23 e 24 de maio são dias de luta para professoras e professores da Rede Estadual de Ensino, que irão paralisar suas atividades nestes três dia.
Em um cenário de desvalorização; perda de direitos; de falta de condições de trabalho, de precárias condições das escolas e negação por parte do Governo do Estado a atender uma série de reivindicações levantadas pelo magistério, professoras e professores não viram outra alternativa a não ser paralisar suas atividades.
Durante estes três dias de luta, atos públicos serão realizados pelas ruas de Aracaju, todos tendo início às 8h da manhã. Confira os locais dos atos e venha se fazer presente nesta luta:
Dia 22/05 (quarta-feira): ato em frente ao Palácio de Despachos, às 8h, em Aracaju;
Dia 23/05 (quinta-feira): ato no Calçadão do Centro de Aracaju, em frente ao antigo Bingo Palace, às 8h
Dia 24/05 (sexta-feira): ato em frente a Secretaria de Estado da Educação (Seduc), às 8h.
Reivindicações
Desde 2023 o SINTESE, a partir de discussões e decisões da categoria, tem lutado para que o Governo Estado e a Secretaria de Estado da Educação atendam pautas caras e extremamente necessárias para o magistério sergipano.
Nossas pautas de luta são:
Descongelamento da GATI (Gratificação de Tempo Integral), do Triênio e de gratificações fixas reajustáveis, que estão há dois anos congeladas; garantia da recuperação do poder aquisitivo do Magistério Público Estadual, em relação as perdas salariais acumuladas, no período de 2012 até 2024; melhorias nas condições de trabalho e nas estruturas físicas das escolas; retorno dos auxílios internet e tecnológico e convocação de concurso público para Rede Estadual de Ensino, já são 12 anos sem concurso.
Discurso da Seduc falta com a verdade
O Governo do Estado havia se comprometido com o SINTESE que em 2024 abriria novamente canal de diálogo e negociação para atender as reivindicações das professoras e professores. O diálogo foi feito, audiências foram feitas, mas nenhuma proposta concreta foi apresentada ao Sindicato.
Infelizmente, a postura da Secretaria de Estado da Educação, por meio de sua assessoria de comunicação, tem sido a de ir à mídia e a espaços públicos com inverdades, dizendo que professoras e professores estão satisfeitos e o que o SINTESE está inventando pautas de reivindicação para justificar a realização da paralisação, nos próximos dia 22, 23 e 24 de maio.
Não, as professoras e professores não estão satisfeitos. Na verdade, estamos indignados e empobrecidos. Ao faltar com a verdade, a Seduc tem a nítida intenção de colocar a sociedade contra professoras e professores, que estão lutando pelos seus direitos e pelos direitos de seus estudantes.
Neste sentido, é importante dizer a mães, pais e demais responsáveis, que nossos estudantes não serão prejudicados e que professoras e professores, como sempre, tomam para si o compromisso de reposição dos dias de aula, assegurando o direito dos 200 dias letivos aos alunos da Rede Estadual de Ensino.
O que questionamos é: se o secretário de estado da educação, Zezinho Sobral, disse que a pauta de magistério estadual é simples, pequena, fácil de atender, por que até agora nada ainda foi apresentado ao SINTESE? Ao afirmar que professoras e professores estão satisfeitos e que está tudo em ordem com a educação estadual em Sergipe, parece que o secretário de estado da educação está vivendo no “País das Maravilhas”, contando para si mesmo sobre uma realidade inexistente.
Já que a pauta é simples e pequena, como colocou o secretário Zezinho Sobral, então que sejam atendidas imediatamente as reivindicações das professoras e professores da Rede Estadual de Ensino. Vale destacar que há condições financeiras, por parte do Governo de Sergipe, de resolver e atender nossas demandas o que basta é ter vontade política, mas caso não haja seguiremos em luta.
“Reforçamos aqui o chamamento a professoras e professores da ativa e aposentas, concursados e contratados, a paralisar suas atividades nestes três dias de luta. Precisamos mostrar a nossa força coletiva e para isso precisamos ir as ruas dialogar com a sociedade, mostrar que não estamos satisfeitos com esta política de Fábio Mitidieri que fortalece a desvalorização e o empobrecimento de professoras e professores, além de não assegurar a nós e a nossos estudantes condições dignas de trabalho e aprendizagem. Venha para a luta, o momento é agora!”, convoca o presidente do SINTESE professor, Roberto Silva.