Os professores da Rede Estadual de ensino anunciaram a paralisação nas atividades durante os dias 22, 23 e 24 de maio. A ação foi divulgada nesta quinta-feira, 16, após a Assembleia Geral entre o Governo do Estado e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica da Rede Oficial do Estado de Sergipe (SINTESE).
De acordo com o SINTESE, a paralisação dos professores será feita diante da ausência de proposta efetiva por parte do Governo de Sergipe. Segundo o professor Roberto Silva, presidente do SINTESE, o sindicato entrará com ações judiciais para garantir os direitos do magistério.
Ainda conforme o SINTESE, as ações judiciais buscam garantir o descongelamento das gratificações dos professores e para a realização do concurso público do magistério. Além disso, o sindicato reivindica o pagamento imediato das horas extras em função da carga horária excessiva de trabalho.
O que diz o governo?
De acordo com a Secretária de Estado da Educação (Seduc), o SINTESE foi recebido por Zezinho Sobral, governador em exercício. Durante a reunião, o governador em exercício destacou que foi mostrado ao sindicato o investimento de R$240 milhões na retomada da carreira, compartilhado em dois anos.
“O sindicato busca outras complementações e o governador pediu que a gente fizesse esses cálculos e encaminhássemos à Assembleia Legislativa para alteração da tabela, o que já está autorizado a ser feito”, completou Zezinho.
Ainda conforme a Seduc, Sobral informou que a gestão estará analisando todos os temas em relação a gratificação. Além disso, o governador em exercício destacou que o Governo do Estado assumiu o compromisso de anunciar o concurso público ainda em 2024.
Atos públicos
Durante a paralisação, entre os dias 22 e 24 de maio, o sindicato realizará atos públicos em prol da luta dos profissionais da educação estadual. Confira:
Dia 22/05 (quarta-feira): ato em frente ao Palácio de Despachos, às 8h, em Aracaju
Dia 23/05 (quinta-feira): ato no Calçadão do Centro de Aracaju, às 8h
Dia 24/05 (sexta-feira): ato em frente a Secretaria de Estado da Educação, às 8h
por Carol Mundim e Verlane Estácio