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O próximo ato será dia 22 de agosto às 8h em frente à Assembleia Legislativa

Os servidores públicos estaduais e municipais vinculados ao Ipesaúde começaram a semana cobrando dos órgãos controladores respostas sobre o rombo de R$200 milhões nas receitas do do instituto, os servidores públicos estaduais e municipais e suas famílias não podem pagar essa conta. Esse foi o tom do ato iniciado em frente ao Tribunal de Contas de Sergipe e finalizado no Ministério Público na manhã desta segunda, dia 07.

As 116 mil vidas vinculadas aos Ipesaúde e a sociedade sergipana querem respostas dos órgãos fiscalizadores e controladores de onde veio o rombo de R$200 milhões que até agora não foram bem explicados. É preciso que os órgãos fiscalizadores saiam do silencia e tragam respostas, os servidores públicos não podem continuar sofrendo com a mão pesada do Estado em suas remunerações, pois esse rombo não é da responsabilidade de quem têm todos os meses (e também do décimo terceiro) descontos para o instituto.

O professor Nunes, que tem dois vínculos como integrante do magistério (um na ativa e outro como aposentados), trouxe a sua indignação com o aumento abusivo. Ele conta que como o desconto acontece nos dois contracheques, ele está pagando mais de R$2 mil para o Ipesaúde.

Vale lembrar que o objetivo do Ipesaúde não é ser um plano de saúde, mas sim fazer jus a sua denominação, missão e visão que é “promoção e assistência à saúde de servidores públicos estaduais e municipais”.

Diante do aumento abusivo, muitos servidores estão com dificuldades de pagar a contribuição, fazendo com que a solução seja deixar o Ipesaúde e sem poder pagar um plano de saúde privado, o caminho é Sistema Único de Saúde, que já tem os seus problemas. Imaginem 116 mil pessoas deixando o Ipesaúde e migrando para o SUS.

“O papel do Ipesaúde não é ser um plano de saúde privado, mas sim de proteção à saúde dos servidores que fazem parte dele, e trazer a lógica dos planos privados, com aumentos abusivos fazem com que muitos tenham que sair do instituto. Para nós é uma política deliberada de extinção do instituto”, disse o professor Roberto Silva dos Santos, presidente do SINTESE.

Além do aumento da contribuição a partir de 2024 os serviços serão reduzidos, os contribuintes só poderão ter, de forma gratuita por ano, 12 consultas, 10 atendimentos na urgência, 30 exames laboratoriais entre outros. Caso a pessoa necessite mais que o estipulado terá que pagar até 20% de co-participação (limitado a até R$30 por procedimento).

“Esperamos que os órgãos fiscalizadores se posicionem contra a redução de salários dos servidores, que se posicionem contra o ataque a saúde dos servidores, pois o aumento da contribuição e a consequente redução de serviços coloca em risco a saúde das 116 mil vidas filiadas ao Ipesaúde”, afirma Roberto.

Aperto de mão e abraço não resolve o problema do trabalhador e da trabalhadora

Durante a fala da diretora do Departamento de Base Estadual do SINTESE, Ivonete Cruz, o vice-governador e secretário de Educação, Zezinho Sobral apareceu no ato, apertando a mão e abraçando servidores e ouviu em alto e bom som. “Os servidores estão muito mal com esse desconto do Ipesaúde, recebemos em julho salários menores que em junho por conta dessa política. Por isso essa lei precisa ser revogada. Apertar a mão e dar abraço não resolve o nosso problema, o que resolve a revogação da lei”, afirmou a dirigente.

 

 

Fonte:https://sintese.org.br/educacao/rede-estadual/servidores-publicos-cobram-do-tribunal-de-contas-e-do-ministerio-publico-respostas-sobre-o-ipesaude/

 

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