Com base no Ranking de Eficiência dos Municípios (REM-F 2024), algumas cidades de Sergipe se destacam em termos de eficiência na gestão de saúde, educação e saneamento, conseguindo melhores resultados com menos gastos públicos. Entre os municípios sergipanos que apareceram no levantamento, estão Nossa Senhora das Dores, Itabaiana, São Cristóvão, e Estância.
Itabaiana e Estância se sobressaem com boas notas nos quesitos de saúde e educação, sendo exemplos de como os recursos públicos podem ser bem aplicados para maximizar o bem-estar da população. Nossa Senhora das Dores, embora menor, também mostra eficiência em serviços essenciais, confirmando que não é apenas o tamanho da cidade que determina a capacidade de entregar bons serviços, mas sim uma boa gestão dos recursos.
Já São Cristóvão, uma das cidades históricas do estado, aparece no ranking enfrentando desafios, especialmente na área de saneamento, onde há espaço para melhorias em termos de eficiência, com potencial para otimizar a aplicação dos recursos públicos para aumentar a qualidade de vida dos seus habitantes.
A cidade de Aracaju, capital de Sergipe, também aparece entre as cidades avaliadas. Aracaju apresenta uma gestão equilibrada nas áreas de saúde e educação, conseguindo manter um nível eficiente de prestação de serviços à população com uma alocação adequada de recursos.
No entanto, assim como algumas cidades do interior, Aracaju ainda enfrenta desafios em áreas como saneamento, onde a eficiência dos gastos pode ser melhorada. O ranking sugere que a capital sergipana tem potencial para otimizar o uso dos seus recursos, especialmente em setores críticos para a qualidade de vida de seus habitantes.
Com isso, gestores de Aracaju e de outros municípios sergipanos podem se basear nos dados do REM-F para promover políticas públicas que maximizem a eficiência dos serviços essenciais, como saúde e educação, e almejem melhores resultados em áreas com maior margem de melhoria, como saneamento.
O ranking da Folha de S. Paulo serve como um guia importante para os gestores públicos, oferecendo parâmetros sobre como cidades podem aprimorar a eficiência dos seus gastos, principalmente em áreas que impactam diretamente o bem-estar da população, como saúde e educação. A busca por mais eficiência sem aumentar os gastos deve ser o foco das políticas públicas nos próximos anos, considerando os resultados do REM-F.