Uma nova pesquisa realizada pelo Datafolha em junho mostrou que um a cada dez brasileiros teve o celular roubado ou furtado em um período de 12 meses, entre junho de 2023 e de 2024. Com números preocupantes, o levantamento estima que os prejuízos causados às vítimas chegou a mais de R$ 22 bilhões.
No total, 2.508 pessoas foram entrevistadas em todas as regiões brasileiras, entre os dias 11 e 17 de junho. Entre o público ouvido, 9,2% afirmaram terem passado pelas situações citadas, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Outros dados apontados pelo levantamento incluem:
15% das pessoas moradoras de capitais relataram já terem sido vítimas de furto ou roubo, proporção que cai para 6% entre residentes do interior
A proporção fica em 14% entre pessoas que vivem em cidades com 500 mil habitantes ou mais
Apenas 55% fizeram boletim de ocorrência ou outro tipo de registro do roubo e furto — indicando, portanto, uma possível subnotificação de 45%
53% das pessoas apontam que já deixaram de circular por locais específicos, com medo de terem os celulares roubados ou furtados
79% não têm seguro para smartphone
Com os resultados da pesquisa, o Datafolha ainda conseguiu fazer algumas estimativas relacionadas à totalidade da população brasileira:
- 14,7 milhões de pessoas podem ter sofrido roubos ou furtos de celulares no período
- Isso equivale a aproximadamente 1.680 celulares levados por hora
- Os prejuízos chegariam a R$ 22,7 bilhões no total
Esses resultados serão detalhados durante o 18º Encontro Nacional do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que ocorrerá em Recife nesta quarta-feira (14). Outros levantamentos relacionados à área também devem ser exibidos na ocasião.
14,7 milhões de pessoas podem ter sofrido roubos ou furtos de celulares no período
Isso equivale a aproximadamente 1.680 celulares levados por hora
Os prejuízos chegariam a R$ 22,7 bilhões no total
Esses resultados serão detalhados durante o 18º Encontro Nacional do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que ocorrerá em Recife nesta quarta-feira (14). Outros levantamentos relacionados à área também devem ser exibidos na ocasião.
Os números são 14 vezes mais altos em comparação com o mostrado recentemente no 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que considera apenas os casos efetivamente registrados, reforçando haver uma alta taxa de subnotificação (quando a vítima não registra um boletim de ocorrência).