Sergipe é o estado que apresenta mais insegurança alimentar, de acordo com dados do PNAD Contínua Segurança Alimentar divulgados nesta quinta-feira (25). Mais de 49% dos domicílios enfrentam o problema em algum nível. O estado é seguido do Pará, Maranhão e Amazonas.
O g1 procurou o governo do estado para falar sobre o assunto, mas ainda não teve resposta.
Os dados mostraram que o estado lidera o ranking de insegurança alimentar leve (30,4%) e moderada (13,1%). Já o Pará tem a maior quantidade de domicílios com insegurança alimentar grave (9,5%). Sergipe fica com o 13º lugar (5,6), junto com Alagoas.
O que diz o governo
O Governo de Sergipe informou que está atuando no combate à fome e na promoção do acesso regular aos alimentos de qualidade e em quantidade suficiente para a população. Em 2023, promoveu a reestruturação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do Restaurante Popular Padre Pedro e a licitação para execução do Programa Prato do Povo, contemplando 21 municípios sergipanos, com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
Atualmente o estado tem desenvolvido os seguintes: Bancos de Alimentos; Cozinhas Comunitárias; Centrais de Agricultura Familiar; Hortas Agroecológicas, além do Programa Cisternas. Além da ampliação do Programa Prato do Povo para mais municípios.
Classificação
O IBGE, responsável pelo levantamento, classifica a insegurança alimentar em três níveis:
- Insegurança alimentar leve: falta de qualidade nos alimentos e uma certa preocupação ou incerteza quanto o acesso aos alimentos no futuro.
- Insegurança alimentar moderada: falta de qualidade e uma redução na quantidade de alimentos entre os adultos.
- Insegurança alimentar grave: falta de qualidade e redução na quantidade de alimentos também entre as crianças. Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no lar.
Já a segurança alimentar é classificada como o acesso pleno e regular aos alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais.