No primeiro ano de mandato do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), houve um aumento significativo na concessão de crédito a estados e municípios, totalizando pelo menos R$ 43,3 bilhões, com possibilidade de ser ainda maior devido a operações não registradas. Este aumento representa um crescimento de 142% em relação a 2022. Essa política de crédito, impulsionada principalmente por bancos públicos federais, levanta preocupações sobre a possibilidade de repetir crises passadas, como a ocorrida durante o governo Dilma Rousseff. Em 2023, os estados viram uma queda no superávit primário, enquanto os municípios passaram de superávit para déficit. O governo Lula ampliou exceções que permitem mais empréstimos, e o Tesouro Nacional confirmou um espaço de até R$ 74,2 bilhões para este ano. No entanto, há preocupações sobre a transparência das informações e o potencial impacto fiscal no futuro. Esses empréstimos podem impulsionar os investimentos a curto prazo, mas também aumentam o risco de desequilíbrio fiscal e dificuldades para cumprir obrigações futuras.