Duas em cada três pessoas que não completaram o esquema vacinal acreditam em pelo menos uma mentira sobre o imunizante contra a covid-19. É o que aponta uma pesquisa divulgada pela Pfizer. De acordo com o estudo, 78% dos que acreditam em fake news deixaram as informações falsas impactarem na decisão de não se imunizar. É a maior taxa entre os seis estados que participaram da pesquisa.
A mentira sobre os imunizantes que os entrevistados mais acreditam é a ideia de que as vacinas contra a covid-19 seriam experimentais (31%). Na realidade, todas as vacinas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foram devidamente testadas. A fake news de que as vacinas provocariam casos graves de miocardite, trombose, fibromialgia e alzheimer aparece em segundo lugar (19%).
Em contrapartida, 26% dos respondentes da pesquisa, embora tenham abandonado a imunização contra a Covid-19, não acreditam em nenhuma das fake news investigadas pelo levantamento. As informações fazem parte da pesquisa ‘Covid-19 hoje: por que a população não vacinada ainda hesita em se proteger?’, realizada pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (Ipec), a pedido da farmacêutica Pfizer.
A pesquisa busca compreender os fatores que motivaram o comportamento da população que não completaram o esquema de vacinação contra a covid-19 ao longo da pandemia. Apenas pessoas que não completaram o esquema vacinal foram entrevistadas.
“Apesar de todo o esforço feito durante e após a pandemia, 34% dos brasileiros ainda acreditam que as vacinas contra a covid-19 são experimentais e não passaram por todos os testes. Eles não entendem que, para uma vacina ser aprovada no país, precisa passar por todas as fases de pesquisa clínica”, disse Adriana Polycarpo Ribeiro, diretora médica da Pfizer no Brasil.
Saiba quais são as mentiras mais comuns:
1 – A ideia de que as vacinas contra a Covid-19 seriam experimentais (31%)
2 – A percepção de que esses imunizantes provocariam casos graves de miocardite, trombose, fibromialgia e Alzheimer (19%)
3 – A suposição de que o surgimento de novas variantes da Covid-19 comprovaria a ineficácia das vacinas (11%)
4 – Mito de que esses imunizantes seriam mais perigosos do que o próprio vírus (11%)
Fonte: Correio da Bahia
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